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Carta do Gestor – MORC11

É com prazer que publicamos o primeiro relatório gerencial do More Recebíveis Imobiliários após uma oferta que foi realizada de forma diferente da usual, a qual deixamos aberta desde abril até novembro de 2021, casando as entradas de caixa com as liquidações das operações do pipeline.

Apesar de ocorrer de forma bastante trabalhosa para nós da gestão, conseguimos fazer com que desde maio o fundo carregasse a menor quantidade de caixa possível, realizando distribuições acima de R$ 1,00/cota (com excessão do dividendo de setembro, no qual houve atraso na formalização de duas operações que atrasaram um mês para entrar na carteira).

Assim, deixamos claro desde o início o compromisso da gestão em não medir esforços para que o fundo atue sempre em benefício dos cotistas.

 

More Invest – Expertise em crédito estruturado

Antes de entrarmos na tese do fundo, vale explicar um pouco do histórico da More Invest em Crédito Estruturado.

O primeiro fundo de crédito da More Invest – o More Crédito FIC FIM – teve início em 2012 e até hoje segue sob a gestão do David Kim, gestor que também atua no fundo de CRI. Em sua história, tal fundo nunca teve um mês de cota negativa e através da diligente análise de crédito e acompanhamento, conseguiu navegar de forma suave através das diferentes crises que o Brasil atravessou nesse período.

De lá pra cá outros produtos de crédito surgiram. Em 2014 lançamos o M CA, fundo com perfil menos agressivo e maior liquidez, e em 2016 o M CA II, com prazo um pouco mais longo de liquidez.

Assim, enxergamos o More Recebíveis Imobiliários (MORC11) como uma continuação da nossa história em gestão de crédito, dessa vez aliada à área imobiliária, que atua na empresa desde 2017.

Para saber mais sobre nossos fundos de crédito acesse: www.moreinvest.com.br/fundos/

 

Estratégia de investimentos

O Fundo busca um perfil de investimento entre mid-yield e high-yield, com operações de robustas garantias reais em projetos preferencialmente em zonas urbanas e de propriedade única. Não excluímos o investimento em loteamentos e multi-propriedades, mas só entraremos em operações desse tipo com muita margem de garantia (hoje temos apenas uma operação com perfil de loteamento, mas que se encontra quase dentro de um dos maiores centros urbanos do estado de SP).

Para fins do fundo, hoje consideramos operações Mid-Yield aquelas com spread de ao menos 2% sobre a taxa livre de risco – ou seja, taxas de IPCA+7% ou CDI+2% nos dias de hoje. Dessa forma, pelo mandato não entraremos em nenhuma operação cujo retorno seja abaixo desse spread mínimo.

Em relação ao indexador, o fundo é bem flexível. Hoje temos parte da carteira indexada ao IPCA e parte ao CDI, mas nada impede que esse balanço mude ou que entremos em operações com outros indexadores, dependendo da nossa visão de médio prazo de mercado.

 

Futuro do fundo – Guidance de dividendos e novas emissões

Com a carteira atual nosso guidance para os dividendos do fundo para os próximos seis meses é entre R$ 1,00 e R$ 1,50 por cota. Os últimos dois dividendos foram de R$ 1,25 e em apenas um mês no semestre distribuímos abaixo de R$ 1,00 devido ao atraso na formalização de duas operações.

Em relação às novas emissões, entendemos que esse é um ponto crítico em que o alinhamento da gestora com seus cotistas tem um grande peso. Nesse sentido nos comprometemos a crescer com responsabilidade, como foi a primeira emissão do fundo. A regra de ouro que seguimos é: só faremos uma emissão de cotas se após a mesma os atuais cotistas, mesmo os que não subscreveram à nova emissão, forem beneficiados.