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Quais investimentos devem compor sua carteira com Selic a 2% e Ibovespa acima dos 100 mil pontos?

Publicado por InfoMoney ­– 05/08/2020 Leia a matéria completa

Títulos públicos com juros reais, crédito privado, Bolsa e fundos imobiliários estão entre as principais recomendações

Por Mariana Zonta d’Ávila

 

Em uma decisão amplamente esperada pelo mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa Selic pela nona vez seguida, em 0,25 ponto percentual, para 2,00% ao ano.

Com uma taxa básica de juros na mínima histórica e em meio à expectativa de que ela permaneça neste patamar até pelo menos o fim do ano, o investidor conservador terá que se acostumar com prêmios ainda mais comprimidos na renda fixa por um bom período.

E não é de agora que produtos como a caderneta de poupança têm oferecido retornos pouco atrativos. Com a Selic a 2% ao ano, a rentabilidade da aplicação financeira, que teve captação líquida recorde no primeiro semestre com os estímulos do governo para conter os efeitos da Covid-19, passa a ser de 1,4%.

O valor é inferior à expectativa de inflação para este ano, de 1,63%, e para o próximo, de 3%. Nos últimos 12 meses até junho, o IPCA registrou inflação de 2,13%.

Confira a seguir como renderiam R$ 10 mil investidos hoje na poupança e em produtos de renda fixa, como CDBs, com rendimentos equivalentes a 100% e 120% do CDI.

Para a simulação, foram considerados o período de um ano e três cenários: a manutenção da Selic em 2,00%, uma nova redução, levando a taxa para 1,75%; e outra alternativa, com a Selic a 1,50% ao ano.

Embora a maior parte do mercado financeiro espere que a Selic fique estável em 2% até dezembro, o grupo “top 5” médio prazo do relatório Focus, do Banco Central, que representa os economistas que mais acertam as previsões, ainda estima novo corte de juros, com a Selic encerrando o ano a 1,88%.

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Outra classe que ganha atratividade em meio aos juros baixos é a de fundos imobiliários. Diante da forte valorização dos fundos de logística, a oportunidade hoje pode ser encontrada em carteiras de lajes corporativas que, segundo Yuri Bialoskorski, gestor da More Invest, foram penalizadas pela crise e estão baratas.

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